Marabilha silvestre




A marabilha, também conhecida por calendula, Calendula officinalis, é essa de flores laranjas, que se cultiva polas suas propriedades ornamentais e medicinais, e as vezes aparece sub-espontânea nas beiras dos caminhos ou nas terras de cultivo.

Nom vem ao caso escrever mais outro artigo sobre as propriedades desta planta. Umha simples procura na rede já nos dará ideia das suas afamadas propriedades, especialmente no uso externo polas suas propriedades desinflamatórias, anti-sépticas, cicatrizantes, antivíricas e antifúngicas.

Este artigo vem ao caso para falar da "prima" silvestre da marabilha, a Calendula arvensis, que é das primeiras florinhas da primavera e desde o mês de Fevereiro começa a iluminar coas suas flores amarelas as beiras dos caminhos e os terrenos férteis polos que tem preferência.

Ainda que os usos de C. arvensis fica um pouco eclipsados pola fama da C. officinalis, o certo é que as suas propriedades som similares e podem-se utilizar umha em substituiçom da outra, sem esquecer a subtileza coa que actuam as plantas medicinais: Se utilizas a marabilha (officinalis) para regular a menstruaçom (é um reconhecido remédio emenagogo), recomendo-che que experimentes coa marabilha (arvensis)... quem sabe!

Como identificar a Calendula arvensis e possíveis confusões

Se conhecemos a Calendula officinalis veremos multitude de similitudes coa C. arvensis. Lembranos a sua morfologia mas, sobre todo, lembranos o seu cheiro, quizá este mais intenso e com algúm matiz mais desagradável.

Som ervas da família das compostas, nas que as flores, chamadas capítulos, estám formadas por um número variável de flores, umhas que podem parecer-nos as pétalas (lígulas) e, as situadas no centro da flor, de forma tubular (flósculos). As flores da C. arvensis som mais pequenas que as da C. officinalis, entre 1 e 3 cm de diámetro, e normalmente de cor amarela, mentres que a C. officinalis é de cor mais bem laranja.

Se quadra a confusom mais habitual pode ser co pampilho, Coleosthephus myconis, que conhecemos bem quem celebramos a festa dos Maios, pois com estas flores tecem-se colares para engalanar estes totens da primavera. Os pampilhos tenhem flores bem mais grandes e a sua floraçom é mais tardia, polo que, se nos adicamos neste mês a procurar a C. arvensis, é possível que nom nos cruzemos ainda cos pampilhos.

Com isto já podemos sair a buscar esta erva, mui comúm na nossa geografia, e preparar aceite para os nosos remédios cosmetico-medicinais!
Como sempre, se tendes algumha dúvida na identificação ou qualquer outro aspecto, nom dubidesdes em contactar comigo!

Beijos entroideiros!